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sábado, 30 de novembro de 2013

Phonebloks: O Smartphone do futuro ou sem futuro? Podemos decidir!

Este post foi sugerido pelo meu filho há mais de um mês atrás quando a notícia eclodiu nos sites de tecnologia. Somente hoje, no apagar das luzes de novembro, finalizei-o. Li diversos artigos, Blogs, revistas e aqui vai meu resumo do que vi. A ideia é fantástica mas mexe com interesses gigantescos da indústria e aí reside sua fragilidade. Com nossa ajuda, exigindo aparelhos mais duráveis e sustentáveis para o ambiente, podemos conseguir. Leiam e opinem, é importante! Todos nós temos ao menos UM telefone celular e trocamos os aparelhos a velocidade com que a indústria produz novas tecnologias o que a médio prazo já é um absurdo. Estejamos atentos!

O Phonebloks ainda não nasceu e já dá o que falar. 
Trata-se de um celular modulável, personalizável, pensado para durar e para agradar a gregos e a troianos... ou quase! Cada vez que um equipamento eletrônico deixa de funcionar, é jogado fora. Até pode ser apenas um componente a causar o problema, mas o tradicional ato de reparar nem sempre entra na equaçãocom consequências para o ambiente. Sintomas de um mercado norteado pela chamada obsolescência programada, teoria que defende que os objetos são desenhados e fabricados para se tornarem rapidamente obsoletos, de modo a forçar o consumidor a comprar produtos mais modernos e, assim, dar um novo impulso à indústria. Pensando nisto o designer holandês (clicar para ver vídeo) Dave Hakkens idealizou o smartphone cujos componentes podem ser reparados e atualizados. 
É como brincar com LEGO: basta trocar um módulo para o equipamento ficar como novo. Todos os elementos estão ligados a uma base. Se o processador está demasiado lento, basta substituí-lo por um bloco novo. Um dos objetivos é que o Phonebloks se adapte às necessidades e exigências das pessoas. Os viciados em fotografia podem, por exemplo, melhorar a câmera; os empresários mais frenéticos, que não descolam o ouvido do telefone, podem aumentar o espaço da bateria.
Os blocos estão disponíveis numa espécie de "app store" para hardware, onde também se podem vender componentes já usados. O ideal será que, ao lado dos blocos "de marca", estejam também aqueles produzidos em "open-source". "Todas as empresas trabalham em conjunto para criar o melhor telefone do mundo", como é referido no vídeo de apresentação do projeto.

O  Projeto Ara, anunciado no mês passado pela Motorola, fabricante de telefones adquirida pelo Google, quer criar um telefone celular que pode ser configurado de acordo com os gostos e as necessidades do utilizador. Esta tecnologia também permitirá substituir, mais facilmente, componentes que estejam avariados ou fazer atualizações para melhorar o desempenho do telemóvel, como instalar um novo processador ou mais memória.
Quando anunciou o Ara, a Motorola disse que tem como meta fazer com que o telefone seja uma plataforma, por oposição a um objeto essencialmente fechado: “Queremos fazer pelo hardware o que a plataforma Android  [desenvolvida pelo Google] tem feito pelo software. A empresa diz que quer dar aos utilizadores a possibilidade de decidirem aquilo que seu telefone é capaz de fazer, quanto custa e durante quanto tempo pode ser usado.
Espalhem esta ideia, partilhem este post, é fácil, há pequenos ícones para todas as plataformas mais utilizadas (Facebook, Google +, Blogger, Twitter, e-mail), basta clicar no que utilizas mais para que muitos mais possam opinar e conhecer o projeto. Iniciativas deste tipo realmente podem mudar muita coisa e por isso mesmo necessitam de muitas pessoas para poderem andar. Um simples "clic" pode fazer a diferença ... e, não se preocupe, não terás azar nem sorte nas próximas horas se não o fizer. É questão de opção. 
Fica aqui meu obrigado a meu filho por chamar minha atenção para este fato! Abraço a todos, Flávio Portalet.